quarta-feira, 20 de novembro de 2013

INSERÇÃO DAS TIC´s NA EDUCAÇÃO A PARTIR DE PARADIGMA INOVADOR



O presente texto é um pequeno ensaio no âmbito da cadeira das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.  O mesmo visa reflectir sobre o impacto que as TIC´s têm na educação.

Os modelos que escolhei são os paradigmas inovadores porque ela é pertinente na qualidade de ensino. Este modelo ajuda o homem na busca de novos conhecimento com finalidade problematizar, reflectir e analisar a prática pedagógica, o ensino, a aprendizagem, as tecnologias educacionais.

Entretanto temos dois tipos formalizados e as não informatizadas que denomina as tecnologias da informação e da comunicação: o computador, a televisão, o vídeo, o rádio, a filmadora, a máquina fotográfica, entre outros.

E aquelas não informatizadas ou dependentes de recursos eléctricas ou eletrônicos: quadro-de-giz, quadro-de-pregas, histórias em quadrinhos, o jornal, a sucata, o livro, o caderno, a caneta, entre outras.

Assim, todos este são viável no processo ensino não se pode valorizar mais informatizadas esquecendo não informatizados ambas devem caminhar juntos para todos educadores e não pode se negar permanecendo monótonas no processo de ensino devem servir como facilitador do conhecimento científico.

Os paradigmas influencia na mediação pedagógica de docentes que optam pela utilização das tecnologias, focalizou-se como temática central os paradigmas inovadores na prática pedagógica e a possível inserção das tecnologias como recurso potencializa a acção docente.

Para Leite (2003) citado por Aparecida (S/A) diz que presença das TICs na educação é inegável da tecnologia em nossa sociedade constitui a primeira base para que haja necessidade de sua presença na escola” porque à inserção das tecnologias educacionais na prática pedagógica. Seja porque o professor não domina seu funcionamento, porque a instituição escolar não dispõe dos recursos ou por simples rejeição a proposta de seu uso.

Salientar que a inserção dos recursos tecnológicos era resultante de um projecto político e económico, cujos objectivos eram inserir. Na mesma visão salientar que é falacioso, a inserção da tecnologia educacional no processo pedagógico será determinada pelo uso adequado que se faz, e acrescenta que a tecnologia não pode ser encarada como a salvadora da prática pedagógica do professor, pois só a disponibilização das ferramentas não garante uma boa qualidade de ensino. Este influenciou fortemente a educação, levando à fragmentação do conhecimento.

A pedagogia tecnicista, na busca de neutralidade, procurou “planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjectivas que pudessem por em risco sua eficiência, as tecnologias se destinam, portanto, à resolução de problemas internos, surgidos dentro de um âmbito reduzido.

Depois dessa percorrida o paradigma mais adequada na educação é paradigma inovador a que treinar os alunos, e professor funcionando como modeladora do comportamento humano em decorrência das exigências da sociedade capitalista.

O professor, entendido como um engenheiro comportamental, de acordo com a teórias behaviorista, caracteriza sua aula pela transmissão e reprodução do conhecimento e converte sua prática em uma busca incessante dos comportamentos desejados, utilizando, para isso, o condicionamento arbitrário.

As tecnologias educacionais aparecem como ferramentas para facilitar a reprodução fiel de conteúdos auxiliando a assimilação e a repetição. A ênfase não recai no professor ou no aluno, mas nos próprios meios e instrumentos, sem questionar suas finalidades. Desse modo, nessa abordagem, a utilização de tecnologias educacionais foi associada a uma visão reducionista limitada ao aprender a fazer.

As tecnologias educacionais num paradigma inovador dão constantes transformações pelo avanço científico e tecnológico, trazem novas perspectivas ao campo educacional e solicitam repensar a prática pedagógica proposta pelos professores assim exige uma relação à inserção das tecnologias educacionais no processo pedagógico, implica em reflectir sobre quanto utilizá-las, para inovar na prática pedagógica. A escola deve construir de um projecto pedagógico que permita a formação de cidadãos plenos inseridas na educação professor estará criando condições para que o aluno consiga lidar com as tecnologias da sociedade, apropriando-se delas como sujeito. O paradigma inovador foi objecto central de investigação do grupo, que por meio de leituras, de produções individuais e colectivas e das discussões permitiu que os professores percebem o processo de transição paradigmática que impõe novas abordagens na maneira de olhar o mundo.

A inserção das TICs no processo de educação é boa e má e precisa que os professores tinham uma a postura cristalizada de detentor absoluto do conhecimento, pois deve assumir a função de mediador entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. Trabalha com a visão do todo apresentando um enfoque sistemático em sua proposta pedagógica, fomenta a participação e a cooperação, discute sentimentos e emoções, procura caminhos inovadores alternativos, buscando ultrapassar a reprodução para a produção do conhecimento.

Chegado ao fim conclui-se que as TICs ajudam no buscar uma prática pedagógica transformadora apresenta-se como investigador insaciável, onde o aluno, é considerado sujeito activo no processo pedagógico onde o sujeito questionador e investigador.
Adquirir autonomia para ler e reflectir criticamente ao aprender a produzir conhecimento. Assim paradigma tem complexidade busca o equilíbrio entre pressupostos teóricos e práticos em uma interdependência directa, pois trabalha com a busca da superação da visão fragmentada dos conteúdos e das relações do processo educativo.

Aqui propõe se que os professores trabalhem em parceria os alunos, buscando uma prática pedagógica crítica, produtiva, reflexiva e transformadora. A inserção das tecnologias educacionais no processo pedagógico, nessa perspectiva inovadora, vai além da aquisição tecnológica. Para que potencialize a prática pedagógica precisa passar pela formação do professor, em duas áreas interconectadas. A primeira área relacionada à qualificação para utilização adequada dos recursos, ou seja, qualidade técnica.  

Das diferentes temáticas em questão durante o processo de pesquisa-acção optou-se por apresentar neste relato as temáticas sobre as tecnologias educacionais e seu significado. Ou melhor, o que o grupo entende por tecnologia.
 Ao perguntar para os professores participantes o que  entendiam por tecnologia educacional, foi possível perceber a convergência das respostas indicando o computador e o retroprojector. A palavra  tecnologia, entretanto, é mais abrangente pois compreende desde os processos e instrumentos  mais simples até os mais complexos desenvolvidos pelo Homem.
 Na mesma ideia de Leite, et al (2003) entende-se que, didacticamente, as tecnologias educacionais podem ser agrupadas em dois segmentos: As tecnologias da informação e da comunicação: o computador, a televisão, o vídeo, o rádio, a máquina de filmar, a máquina fotográfica, entre outros. E aquelas não informatizadas ou dependentes de recursos eléctricos ou electrónicos: quadro preto, giz, jornal, o livro, o caderno, a caneta, a carta, entre outras.

Uma segunda reflexão que o grupo pode realizar sobre este tema foi a interconexão da educação com a tecnologia. Nessa ordem “a presença inegável da tecnologia em nossa sociedade constitui a primeira base para que haja necessidade de sua presença na escola” (Leite, et al, 2003:11).

No entanto, essa realidade não tem se apresentado na escola, pois segundo Orozco-Gómez (1997), há uma ideia pre-concebida por parte de alguns professores quanto à inserção das tecnologias educacionais na prática pedagógica. talvez porque o professor não domina seu funcionamento, pois a instituição escolar não dispõe dos recursos ou por simples rejeição a proposta de seu uso.

A abordagem tecnicista e o uso das tecnologias educacionais
Segundo  Saviani (1985), as abordagens tradicional e tecnicista caracterizam-se dentro das teorias não críticas. Assim, defendem a crença de que a educação é capaz de erradicar a marginalidade de nossa sociedade. Enquanto na pedagogia tradicional o marginalizado é o ignorante, na pedagogia tecnicista o marginalizado é o incompetente tecnicamente, o ineficiente e o improdutivo.

Em geral, esta visão conservadora e reducionista prende-se  pelo facto de que  a educação estará contribuindo para superar o problema da marginalidade na medida em que formar indivíduos capazes de contribuir para o aumento da produtividade da sociedade.

O paradigma conservador, segundo Behrens (2005) se insere num conjunto de teorias não críticas, pois tem como função a reprodução do conhecimento a partir da repetição e da memorização.

Portanto segundo o que se pode perceber é que este paradigma tradicional é reflexo do paradigma newtoniano-cartesiano aplicado nas ciências a partir do século XVI. E  esta ideia e secundada pelo  Capra (1996)
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As tecnologias são processos que envolvem desde ferramentas mais simples e complexas, segundo Leite, e tal (2003) citado pelos autores as tecnologias podem ser divididas em dois grupos, as tecnologias de comunicação e informação (computador, máquinas fotográficas, televisão, vídeo, rádio, filmadora, etc.) e as tecnologias não informatizadas ou não dependentes de sistemas eléctricos (quadro-de- giz, quadro-de-pregas, historias de quadrinhos, jornal, livros, caneta, etc).
Há professores que não aceitam facilmente o uso das tecnologias, pois muitos deles alegam não ter domínio do seu uso e deste modo não as usam como ferramentas de auxílio no processo de ensino e aprendizagem. Por outro lado há escolas que não dispõem de materiais tecnológicos, seja por falta de recursos ou por rejeição de uso.
Este aspecto é associado ao facto que muitas escolas continuam presas ao espírito tradicionalista, dando privilégio a métodos passivos em que o professor é considerado detentor de conhecimentos, sendo o aluno um mero reprodutor dos mesmos. Actualmente os alunos são o centro da aprendizagem e torna-se difícil para alguns professores fazer a ruptura da antiga metodologia para a privilegiada actualmente.
É neste âmbito que as tecnologias funcionam como instrumento de inovação da aprendizagem a medida que com o seu uso pode-se enriquecer o próprio processo aumentando a participação do aluno na aprendizagem, pois este deve contribuir para a construção dos seus conhecimentos. A escola deve neste sentido garantir e validar que os alunos sejam pesquisadores e construtores de conhecimentos e que tragam para a sala de aulas reproduções feitas criticamente com auxílio dos professores.
Por outro lado, não deve se olhar para as tecnologias de comunicação e informação como instrumentos que tiram o papel do professor, muito menos que o impeçam de auxiliar os alunos na aquisição e construção de conhecimentos, pois na educação se busca acima de tudo a qualidade desta como processo e dos próprios conhecimentos dos alunos.
Assim, apela-se que se repense sobre as praticas pedagógicas de modo a se compreender as estruturas das sociedades de conhecimento e informação a que o mundo globalizado se encontra. Este é um grande desafio para toda a comunidade escolar e para a sociedade em geral no sentido de se educar os mesmos para o seu devido uso.
A implementação das tecnologias é apontada pelos autores como uma forma de inovar na prática pedagógica, desafiando os próprios professores a buscar mais inovações na sua acção pedagógica, no sentido de buscar metodologias que levam a produção de conhecimentos com qualidade. Deve-se portanto a questão da reprodução de conhecimentos e formar profissionais críticos e criativos.
O professor deve apostar na pluralidade de métodos, actividades que levam o aluno a reflectir, envolvendo o próprio aluno processo educativo (acção, reflexão, curiosidade e espírito critico). O professor deve orientar o aluno no sentido de não aceitar os conhecimentos trazidos pelo professor, mas sim interpretá-los como forma de se alcançar uma educação inovadora.
 Em jeito de conclusão, importa referir que o professor face as tecnologias deve ser aberto e abandonar o antigo papel de detentor de conhecimentos e colocando o aluno numa posição de sujeito activo da sua aprendizagem. Deve-se formar um aluno capaz de produzir conhecimentos criticamente e de forma reflexiva tendo como instrutor o próprio professor.
A inovação pressupõe ao professor que em seu processo investigativo no seu dia-a-dia, deve pensar e avaliar as suas praticas e projectar sua pratica docente para a complexidade, seja de métodos, praticas e instrumentos usados no processo de ensino e aprendizagem. Deve-se dar destaque a produção de conhecimentos de forma crítica e transformadora tendo como instrumento de mediação as tecnologias.

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