O presente texto é um pequeno ensaio no
âmbito da cadeira das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.
O mesmo visa reflectir sobre o impacto que as TIC´s têm na educação.
Os modelos que escolhei são os paradigmas
inovadores porque ela é pertinente na qualidade de ensino. Este modelo ajuda o
homem na busca de novos conhecimento com finalidade problematizar, reflectir e
analisar a prática pedagógica, o ensino, a aprendizagem, as tecnologias
educacionais.
Entretanto temos dois tipos formalizados e as
não informatizadas que denomina as tecnologias da informação e da comunicação:
o computador, a televisão, o vídeo, o rádio, a filmadora, a máquina
fotográfica, entre outros.
E aquelas não informatizadas ou dependentes
de recursos eléctricas ou eletrônicos: quadro-de-giz, quadro-de-pregas,
histórias em quadrinhos, o jornal, a sucata, o livro, o caderno, a caneta,
entre outras.
Assim, todos este são viável no processo
ensino não se pode valorizar mais informatizadas esquecendo não informatizados
ambas devem caminhar juntos para todos educadores e não pode se negar
permanecendo monótonas no processo de ensino devem servir como facilitador do
conhecimento científico.
Os paradigmas influencia na mediação
pedagógica de docentes que optam pela utilização das tecnologias, focalizou-se
como temática central os paradigmas inovadores na prática pedagógica e a
possível inserção das tecnologias como recurso potencializa a acção docente.
Para Leite (2003) citado por Aparecida (S/A)
diz que presença das TICs na educação é inegável da tecnologia em nossa
sociedade constitui a primeira base para que haja necessidade de sua presença
na escola” porque à inserção das tecnologias educacionais na prática
pedagógica. Seja porque o professor não domina seu funcionamento, porque a
instituição escolar não dispõe dos recursos ou por simples rejeição a proposta
de seu uso.
Salientar que a inserção dos recursos
tecnológicos era resultante de um projecto político e económico, cujos
objectivos eram inserir. Na mesma visão salientar que é falacioso, a inserção
da tecnologia educacional no processo pedagógico será determinada pelo uso
adequado que se faz, e acrescenta que a tecnologia não pode ser encarada como a
salvadora da prática pedagógica do professor, pois só a disponibilização das
ferramentas não garante uma boa qualidade de ensino. Este influenciou
fortemente a educação, levando à fragmentação do conhecimento.
A pedagogia tecnicista, na busca de
neutralidade, procurou “planejar a educação de modo a dotá-la de uma
organização racional capaz de minimizar as interferências subjectivas que
pudessem por em risco sua eficiência, as tecnologias se destinam, portanto, à
resolução de problemas internos, surgidos dentro de um âmbito reduzido.
Depois dessa percorrida o paradigma mais
adequada na educação é paradigma inovador a que treinar os alunos, e professor
funcionando como modeladora do comportamento humano em decorrência das
exigências da sociedade capitalista.
O professor, entendido como um engenheiro
comportamental, de acordo com a teórias behaviorista, caracteriza sua aula pela
transmissão e reprodução do conhecimento e converte sua prática em uma busca
incessante dos comportamentos desejados, utilizando, para isso, o
condicionamento arbitrário.
As tecnologias educacionais aparecem como
ferramentas para facilitar a reprodução fiel de conteúdos auxiliando a
assimilação e a repetição. A ênfase não recai no professor ou no aluno, mas nos
próprios meios e instrumentos, sem questionar suas finalidades. Desse modo,
nessa abordagem, a utilização de tecnologias educacionais foi associada a uma
visão reducionista limitada ao aprender a fazer.
As tecnologias educacionais num paradigma
inovador dão constantes transformações pelo avanço científico e tecnológico,
trazem novas perspectivas ao campo educacional e solicitam repensar a prática
pedagógica proposta pelos professores assim exige uma relação à inserção das
tecnologias educacionais no processo pedagógico, implica em reflectir sobre
quanto utilizá-las, para inovar na prática pedagógica. A escola deve construir
de um projecto pedagógico que permita a formação de cidadãos plenos inseridas
na educação professor estará criando condições para que o aluno consiga lidar
com as tecnologias da sociedade, apropriando-se delas como sujeito. O paradigma
inovador foi objecto central de investigação do grupo, que por meio de
leituras, de produções individuais e colectivas e das discussões permitiu que os
professores percebem o processo de transição paradigmática que impõe novas
abordagens na maneira de olhar o mundo.
A inserção das TICs no processo de educação é
boa e má e precisa que os professores tinham uma a postura cristalizada de
detentor absoluto do conhecimento, pois deve assumir a função de mediador entre
o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. Trabalha com a visão do
todo apresentando um enfoque sistemático em sua proposta pedagógica, fomenta a
participação e a cooperação, discute sentimentos e emoções, procura caminhos
inovadores alternativos, buscando ultrapassar a reprodução para a produção do
conhecimento.
Chegado ao fim conclui-se que as TICs ajudam
no buscar uma prática pedagógica transformadora apresenta-se como investigador
insaciável, onde o aluno, é considerado sujeito activo no processo pedagógico
onde o sujeito questionador e investigador.
Adquirir autonomia para ler e reflectir
criticamente ao aprender a produzir conhecimento. Assim paradigma tem
complexidade busca o equilíbrio entre pressupostos teóricos e práticos em uma
interdependência directa, pois trabalha com a busca da superação da visão
fragmentada dos conteúdos e das relações do processo educativo.
Aqui propõe se que os professores trabalhem
em parceria os alunos, buscando uma prática pedagógica crítica, produtiva,
reflexiva e transformadora. A inserção das tecnologias educacionais no processo
pedagógico, nessa perspectiva inovadora, vai além da aquisição tecnológica.
Para que potencialize a prática pedagógica precisa passar pela formação do
professor, em duas áreas interconectadas. A primeira área relacionada à
qualificação para utilização adequada dos recursos, ou seja, qualidade técnica.
Das diferentes
temáticas em questão durante o processo de pesquisa-acção optou-se por apresentar
neste relato as temáticas sobre as tecnologias educacionais e seu significado.
Ou melhor, o que o grupo entende por tecnologia.
Ao
perguntar para os professores participantes o que entendiam por
tecnologia educacional, foi possível perceber a convergência das respostas
indicando o computador e o retroprojector. A palavra tecnologia,
entretanto, é mais abrangente pois compreende desde os processos e instrumentos
mais simples até os mais complexos desenvolvidos pelo Homem.
Na mesma
ideia de Leite, et al (2003) entende-se que, didacticamente, as tecnologias
educacionais podem ser agrupadas em dois segmentos: As tecnologias da
informação e da comunicação: o computador, a televisão, o vídeo, o rádio, a máquina
de filmar, a máquina fotográfica, entre outros. E aquelas não informatizadas ou
dependentes de recursos eléctricos ou electrónicos: quadro preto, giz, jornal,
o livro, o caderno, a caneta, a carta, entre outras.
Uma segunda
reflexão que o grupo pode realizar sobre este tema foi a interconexão da
educação com a tecnologia. Nessa ordem “a
presença inegável da tecnologia em nossa sociedade constitui a primeira base
para que haja necessidade de sua presença na escola” (Leite, et al, 2003:11).
No entanto,
essa realidade não tem se apresentado na escola, pois segundo Orozco-Gómez
(1997), há uma ideia pre-concebida por parte de alguns professores quanto à
inserção das tecnologias educacionais na prática pedagógica. talvez porque o
professor não domina seu funcionamento, pois a instituição escolar não dispõe
dos recursos ou por simples rejeição a proposta de seu uso.
A abordagem
tecnicista e o uso das tecnologias educacionais
Segundo
Saviani (1985), as abordagens tradicional e tecnicista caracterizam-se
dentro das teorias não críticas. Assim, defendem a crença de que a educação é
capaz de erradicar a marginalidade de nossa sociedade. Enquanto na pedagogia
tradicional o marginalizado é o ignorante, na pedagogia tecnicista o
marginalizado é o incompetente tecnicamente, o ineficiente e o improdutivo.
Em geral, esta
visão conservadora e reducionista prende-se pelo facto de que a
educação estará contribuindo para superar o problema da marginalidade na medida
em que formar indivíduos capazes de contribuir para o aumento da produtividade
da sociedade.
O paradigma
conservador, segundo Behrens (2005) se insere num conjunto de teorias não
críticas, pois tem como função a reprodução do conhecimento a partir da
repetição e da memorização.
Portanto segundo o que se pode perceber é que este
paradigma tradicional é reflexo do paradigma newtoniano-cartesiano aplicado nas
ciências a partir do século XVI. E esta ideia e secundada pelo
Capra (1996)
As
tecnologias são processos que envolvem desde ferramentas mais simples e
complexas, segundo Leite, e tal (2003) citado pelos autores as tecnologias
podem ser divididas em dois grupos, as tecnologias de comunicação e informação
(computador, máquinas fotográficas, televisão, vídeo, rádio, filmadora, etc.) e
as tecnologias não informatizadas ou não dependentes de sistemas eléctricos
(quadro-de- giz, quadro-de-pregas, historias de quadrinhos, jornal, livros,
caneta, etc).
Há
professores que não aceitam facilmente o uso das tecnologias, pois muitos deles
alegam não ter domínio do seu uso e deste modo não as usam como ferramentas de
auxílio no processo de ensino e aprendizagem. Por outro lado há escolas que não
dispõem de materiais tecnológicos, seja por falta de recursos ou por rejeição
de uso.
Este
aspecto é associado ao facto que muitas escolas continuam presas ao espírito
tradicionalista, dando privilégio a métodos passivos em que o professor é
considerado detentor de conhecimentos, sendo o aluno um mero reprodutor dos
mesmos. Actualmente os alunos são o centro da aprendizagem e torna-se difícil
para alguns professores fazer a ruptura da antiga metodologia para a
privilegiada actualmente.
É
neste âmbito que as tecnologias funcionam como instrumento de inovação da
aprendizagem a medida que com o seu uso pode-se enriquecer o próprio processo
aumentando a participação do aluno na aprendizagem, pois este deve contribuir
para a construção dos seus conhecimentos. A escola deve neste sentido garantir
e validar que os alunos sejam pesquisadores e construtores de conhecimentos e
que tragam para a sala de aulas reproduções feitas criticamente com auxílio dos
professores.
Por
outro lado, não deve se olhar para as tecnologias de comunicação e informação
como instrumentos que tiram o papel do professor, muito menos que o impeçam de
auxiliar os alunos na aquisição e construção de conhecimentos, pois na educação
se busca acima de tudo a qualidade desta como processo e dos próprios
conhecimentos dos alunos.
Assim,
apela-se que se repense sobre as praticas pedagógicas de modo a se compreender
as estruturas das sociedades de conhecimento e informação a que o mundo
globalizado se encontra. Este é um grande desafio para toda a comunidade
escolar e para a sociedade em geral no sentido de se educar os mesmos para o
seu devido uso.
A
implementação das tecnologias é apontada pelos autores como uma forma de inovar
na prática pedagógica, desafiando os próprios professores a buscar mais
inovações na sua acção pedagógica, no sentido de buscar metodologias que levam
a produção de conhecimentos com qualidade. Deve-se portanto a questão da
reprodução de conhecimentos e formar profissionais críticos e criativos.
O professor
deve apostar na pluralidade de métodos, actividades que levam o aluno a
reflectir, envolvendo o próprio aluno processo educativo (acção, reflexão,
curiosidade e espírito critico). O professor deve orientar o aluno no sentido
de não aceitar os conhecimentos trazidos pelo professor, mas sim interpretá-los
como forma de se alcançar uma educação inovadora.
Em
jeito de conclusão, importa referir que o professor face as tecnologias deve
ser aberto e abandonar o antigo papel de detentor de conhecimentos e colocando
o aluno numa posição de sujeito activo da sua aprendizagem. Deve-se formar um
aluno capaz de produzir conhecimentos criticamente e de forma reflexiva tendo
como instrutor o próprio professor.
A
inovação pressupõe ao professor que em seu processo investigativo no seu
dia-a-dia, deve pensar e avaliar as suas praticas e projectar sua pratica
docente para a complexidade, seja de métodos, praticas e instrumentos usados no
processo de ensino e aprendizagem. Deve-se dar destaque a produção de conhecimentos
de forma crítica e transformadora tendo como instrumento de mediação as
tecnologias.