quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

TIC´S NA EDUCAÇÃO

As tecnologias educacionais estão agrupadas em dois segmentos: as tecnologias de informação e de comunicação e não informatizados. No caso de informatizados encontramos o computador a televisão e outros, e as tecnologias não informatizadas, bem usadas podem constituir ferramentas para transformar uma actividade. 
Os autores defendem ainda que, os panfletos, cartazes e outros instrumentos didácticos através das suas cores, formas e mensagens, servem com estímulos motivadores para atrair a atenção e a concentração dos objectos observados. 
A desenvolve-se a aprendizagem com a construção de conhecimento usando os meios disponíveis, deste modo, deve-se usar as tecnologias educacionais num paradigma inovador, recorrendo-se a imagem e outros elementos, como um modo de expressão porque é uma representação da realidade conferindo uma realidade própria.
 Filho e Machado (2003), afirmam que a tecnologia não pode ser encarada como a salvadora da prática pedagógica do professor, pois só a disponibilidade das ferramentas não garante uma boa qualidade de ensino. 
Muitos professores ao optarem pelo uso das tecnologias, continuam a adoptando uma postura conservadora, levando os alunos a repetirem e memorizando os conteúdos e que alguns docentes desconfiam da afectiva contribuição das tecnologias educacionais no processo pedagógico.
Segundo Saviani (1985), as abordagens tradicional e tecnicista caracteriza-se dentro das teorias não críticas, defendem que a educação é milagrosa capaz de erradicar a marginalidade da nossa sociedade. Na tecnologia tradicional o marginalizado é ignorante, na tecnicista o marginalizado é o incompetente tecnicamente, o ineficiente e o improdutivo.
Nesta ordem de ideia Saviani (1985), refere que a pedagogia tecnicista  busca da neutralidade científica meios de “ planear a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as inferências”. Contudo as práticas pedagógicas fundamentadas na teoria tecnicista, reside na construção de conhecimento, as aulas expositivas e os exercícios são repetitivo.
Na visão Leite et all (2003), a grande questão para a escola é a de construção de um projecto pedagógico que permite a formação de um cidadão pleno. As tecnologiasvem criar estratégias para proporcionar aos professores e alunos uma relação profunda com o conhecimento. 
Ao trabalhar com as tecnologias na sala de forma crítica, o professor estará criando condições para que o aluno consiga lidar com as tecnologias da sociedade, proporcionando dela com sujeito. Ele tornar se a sujeito activo do processo de ensino e aprendizagem e desenvolvera um espírito critico do meio onde este esta inserido.
Na perspectiva Behrens (2005), o paradigma inovador, alia e escolhe múltiplas visões e dimensões aliando a três abordagens: holística, progressista e o ensino por pesquisa. 
Esse paradigma educacional desafia o professor a buscar inovações na acção pedagógica no sentido de propor metodologias que levam a produção do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Morin E. A. (2004). A cabeça Bem-Feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Ed Rio de Janeiro. Bertrand Brasil.
Behrens M. A. (2005). O paradigma emergente e a pratica pedagógica. Petrópolis: Vozes.
Savian, D. (1985). Escola e Democracia. 8ª ed. São Paulo: cortez/autores associados