As
tecnologias educacionais estão agrupadas em dois segmentos: as
tecnologias de informação e de comunicação e não informatizados. No caso
de informatizados encontramos o computador a televisão e outros, e as
tecnologias não informatizadas, bem usadas podem constituir ferramentas
para transformar uma actividade.
Os autores defendem ainda que, os
panfletos, cartazes e outros instrumentos didácticos através das suas
cores, formas e mensagens, servem com estímulos motivadores para atrair a
atenção e a concentração dos objectos observados.
A desenvolve-se a
aprendizagem com a construção de conhecimento usando os meios disponíveis, deste modo, deve-se usar as tecnologias educacionais num paradigma inovador, recorrendo-se a imagem e outros elementos, como um modo de expressão porque é uma representação da realidade conferindo uma realidade própria.
Filho
e Machado (2003), afirmam que a tecnologia não pode ser encarada como a
salvadora da prática pedagógica do professor, pois só a disponibilidade
das ferramentas não garante uma boa qualidade de ensino.
Muitos
professores ao optarem pelo uso das tecnologias, continuam a adoptando
uma postura conservadora, levando os alunos a repetirem e memorizando os
conteúdos e que alguns docentes desconfiam da afectiva contribuição das
tecnologias educacionais no processo pedagógico.
Segundo
Saviani (1985), as abordagens tradicional e tecnicista caracteriza-se
dentro das teorias não críticas, defendem que a educação é milagrosa
capaz de erradicar a marginalidade da nossa sociedade.
Na tecnologia tradicional o marginalizado é ignorante, na tecnicista o
marginalizado é o incompetente tecnicamente, o ineficiente e o
improdutivo.
Nesta ordem de ideia Saviani (1985), refere que a pedagogia tecnicista busca
da neutralidade científica meios de “ planear a educação de modo a
dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as inferências”.
Contudo as práticas pedagógicas fundamentadas na teoria tecnicista,
reside na construção de conhecimento, as aulas expositivas e os
exercícios são repetitivo.
Na visão Leite et all (2003), a grande questão para a escola é a de construção
de um projecto pedagógico que permite a formação de um cidadão pleno. As
tecnologiasvem criar estratégias para proporcionar aos professores e
alunos uma relação profunda com o conhecimento.
Ao trabalhar com as
tecnologias na sala de forma crítica, o professor estará criando
condições para que o aluno consiga lidar com as tecnologias da
sociedade, proporcionando dela com sujeito. Ele tornar se a sujeito
activo do processo de ensino e aprendizagem e desenvolvera um espírito
critico do meio onde este esta inserido.
Na perspectiva Behrens
(2005), o paradigma inovador, alia e escolhe múltiplas visões e
dimensões aliando a três abordagens: holística, progressista e o ensino
por pesquisa.
Esse paradigma educacional desafia o professor a buscar
inovações na acção pedagógica no sentido de propor metodologias que
levam a produção do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Morin E. A. (2004). A cabeça Bem-Feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Ed Rio de Janeiro. Bertrand Brasil.
Behrens M. A. (2005). O paradigma emergente e a pratica pedagógica. Petrópolis: Vozes.
Savian, D. (1985). Escola e Democracia. 8ª ed. São Paulo: cortez/autores associados
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