segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

teorias da Eficácia Escolar


Por Gildo João Manuel
E-mail: gildoj.manuelmail.com
Tema: Conceitos e Teorias da Eficácia Escolar
INTRODUÇÃO
A eficácia escolar é o grau em as escolas atingem as suas metas. Basicamente a analise de uma escola ou outro tipo de organização a eficacia é analise de meios e metas determinados de forma diferente. A análism de antecedentes, que são as condições e critérios de eficacia.
por trás desta estrutura bastante simples de relações significa que há uma complexidade considerável, uma vez que várias categorias de objetivos (critérios de eficácia) e vários  tipos de condições antecedentes podem ser distinguidos.

Teorias sobre a eficácia escolar
2 . 4. As duas grandes proposições teóricas são comared pelo seu potencial para explicar os resultados da investigação emprirical eficácia escolar: avaliação centrada retional controle sobre a escolha por um lado por outro.

Tendo em conta a estrutura multi-nível global dos modelos de eficiência escolar, é claro que existem tipos direfent da teoria em questão. as teorias mais baixo nível de instrução e aprendizado são de importância central.

O exemplo, são o modelo de Carroll conhecido e Percepções construtivistas mais recentes sobre aprendizagem e ensino. A nível de organização da escola, vários modelos de coordenação, como o chamado lixo modelo pode, a construção de sistems de baixo acoplamento e de imagem da burocracia Profissional são relevantes.

Todos esses modelos e teorias oferecem algum tipo de explicando por que razão alguns de instrução, condições finais organiational administrativos parecem ser condutiva relativamente alta, enquanto outra não realização educacional. Na medida em que a interface entre as escolas como as organizações e seus enviropment estão em causa a teoria da escolha pública e teoria contingecy entram em jogo (Scheerens, 1992, 1993).





2.4.1-avaliação centrada controle relacional
a partir da perspectiva da teoria de controle a disponibilidade de um Mecanismo a evolução é uma condição fundamental para o controle a disponibilidade de um mecanismo de evolução também é vista como a caracterização menos exigentes de um objetivo organizacional.

Assim, o funcionamento organizacional é favorável (ou seja, orientado) de controle, sempre que situação em um determinado ponto no tempo pode ser avaliada, por exemplo, através de avaliação por um comitê de especialistas.

2.4.2 Escola

Segundo Visscher (1999), em muitos países industrializados, a distribuição de autoridade em nível administrativo está sendo reconsiderada, resultando em sistemas anteriormente descentralizada tende a tornar-se mais centralizado em certas áreas, (por exemplo um currículo nacional no Reino Unido), enquanto antiga sistems centralizado delegar mais autoridade para a escola, por exemplo França

Porém para o caso de Moçambique o currículo nacional pode cotribuir para a eficacia escolar na medida em que o currículo nacional pode ser visto como um mecanismo de controlo político de conhecimento. A estratégia da sua implementação depende de vários factores: políticos, económico e sociais; ele põe em evidência as novas orientações curriculares, e cabe a cada escola adaptar o currículo nacional ao seu contexto próprio; apresenta de forma clara e abarca o contexto cultural, social e educativo e faz referência a valores morais. É através do currículo nacional que se pode reforçar a unidade nacional.
Contudo, escola busca a inserção dos jovens no mundo do trabalho, da cultura, das relações sociais e políticas, através do desenvolvimento de capacidades que possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje e lidar com a rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e informações.





2.4. 3. Teoria da contingência como um quadro que englobe
como apontado antes, as duas estruturas teóricas não são exaustivas em qualquer consideração, plano abrangente de modelos de eficácia educativa. Por exemplo: eles não suportam diretamente a perguntas sobre o OS fourther techers profissionalização e à aplicação de modernas tecnologias da informação na educação


Apesar de tudo. eles podem ser vistos como dois mecanismos básicas de controle que uma atrás de duas teorias mais abrangentes sobre o funcionamento dos sistems educacionais controle racional está em consonância com a eficácia global modelos educacionais, induzida a partir de variouscategoriasof empírica modos eficácia educativa, tal como induzida fro vários
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2.5, Ouvir
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 Conclusão
Finalmente um rumo sobre as implicações os modelos de escola empiricamente fundamentada na eficácia para as questões discutidas em outros capítulos

Neste capítulo existe váras ideias  sobre como ter eficácia nas escolas. Estas ideias provê de particular  orientações para organizações onde são discutidos  em outros capítulos.
 No que dis respeito à coordenação, a pesquisa tem enfatizado as escolas eficazes consenso sobre os objetivos da escola, nomeadamente uma orientação comum para a realização de assunto relacionado objetivos educacionais. separados de acordo sobre a orientação básica a um nível mais prático, o alinhamento do currículo planejamento entre os diversos graus foi sublinhado, neste contexto, a mensagem de partida a eficácia da escola para obter as descrições da escola como um sistema flexível ou mesmo a anarquia organizada.

É importante notar, contudo, que a implicação da pesquisa sobre a eficácia da escola não se limitam a afirmar que aqui deve ser mais coordinação. Mas também é um substantivo orientacoes quanto ao que deve ser o conteúdo desta coordenação, nomeadamente a realização de orientação e alinhamento da oferta curricular toda a escola. Pesquisa sobre a eficscia escolar também oferece algumas perspectivas com as respectivas à tecnologia do processo primário de ensino e aprendizagem.

PERCEPÇÕES SOBRE A EFICÁCIA ESCOLAR
Quando se fala em eficácia escolar na educação,  relaciona-se a mesma com a qualidade do ensino. Alguns autores dão um significado ainda mais amplo, usando – à como sinónimo de eficiência, produtividade e poder de sobrevivência de uma organização.
A eficácia é definida de forma diferente de acordo com várias disciplinas:
Definição sobre eficácia, sob ponto de vista económico
Antes de abordar o assunto deste sob tema, importa referir a diferença principal entre a eficiência e a eficácia, dado que são termos que tem dado algumas complicações aos utilizadores.

Eficiência, significa fazer melhor todas as coisas que se tem para fazer e a eficácia envolve em fazer bem as coisas certas.
Portanto, segundo Oliveira (2000, p 46) a eficácia, “é o resultado da aplicação da acção para produzir efeitos em todos os ramos da actividade humana”. É mensurada por uma relação entre os resultados realmente alcançados na organização, conferindo os objectivos, metas estabelecidas para a utilização de recursos da organização. (Financeiros materiais, humanos, tecnológicos).
No entanto, a eficácia interna, pode ser definido como sendo uma óptima relação entre “inputs” e “outputs”.
O conceito económico de eficácia esta relacionado com o processo de produção e transformações numa organização (entradas e saídas). Neste contexto as entradas no sistema escolar incluem alunos com determinadas características, apoios financeiros e materiais. As saídas por sua vez incluem as realizações dos alunos no fim da escolaridade. O processo de transformação esta relacionado com os métodos instrucionais, escolhas curriculares e condições organizacionais que tornam possível a aquisição de conhecimento pelos alunos. Neste contexto, a eficácia pode ser descrita como a extensão no qual a saída desejada é alcançada.
Visão teórico-organizacional sobre a eficácia
Visscher, citando ( Cameron & Whetten, 1983; Faerman & Quinn, 1985) “teóricos organizacionais assume que a interpretação do termo eficácia depende da teoria organizacional e dos interesses específicos do grupo em relação a questão”.
Assim sendo, existem cinco visões de eficácia organizacional:
Racionalidade económica
A eficácia definida nos termos da racionalidade económica é considerada simplicista uma vez que esta é  identificada em termos da produtividade organizacional e, para que as organizações funcionem existem outros valores para além da produtividade.
O modelo de sistema orgânico
Segundo Visscher  (1999) “no modelo de sistema orgânico , as organizações podem ser comparadas com sistemas biológicos que se adaptam aos seus ambientes”.  
De acordo com esta visão a  escola deve ser uma instituição flexível, não permitindo ser influenciada negativamente pelo meio onde se encontra. Flexibilidade e adaptabilidade são as mais importantes condições para a eficácia no sentido de sobrevivência.
 Abordagem das relações humanas das organizações
Os teóricos organizacionais que defendem esta abordagem enfatizam a motivação dos trabalhadores, satisfação com trabalho, o ambiente de trabalho e o envolvimento dos mesmos com a organização, são os prováveis critérios de medição das características desejáveis de uma organização.
A burocracia
Organizações burocráticas tendem a produzir mais burocracia e, sendo a  escola, uma, organização que  na sua estrutura englobam várias sub - unidades relativamente autónomas, um dos problemas que se verifica é como criar um todo harmonioso, no sentido de proporcionar maior interacção social entre os  seus intervenientes e oportunidades para o desenvolvimento pessoal e profissional.
O modelo político das organizações
O sucesso interno da escola está relacionado com o cumprimento das exigências de órgãos externos a organização como o caso das comunidades, parentes dos alunos, empresas a volta da comunidade.
As concepções de eficácia nas organizações não dependem das respostas teóricas a questão “como as organizações estão organizadas”, mas também de facções postas na eficácia em questão. Deste modo, existem diferenças entre as cinco visões de eficácia organizacional.
Segundo Visscher (1999) “os modelos de racionalidade económica e modelo de sistema orgânico, a gestão organizacional é o factor principal colocado na questão da eficácia”.
A diversidade de  pontos de vista das teorias organizacionais sobre a eficácia levam-nos a questões como: devemos operar no sentido que de existem várias formas de eficácia? Devemos fazer alguma escolha ou é possível desenvolver sobre os vários pontos de vista um conceito abrangente de eficácia? Visscher (1999, p.42)
0.      Modelo de pesquisa sobre eficácia
1.      Posição relativa as definições sobre eficácia, sob os pontos de vista económico e teórico-organizacional
2.      Tipos de pesquisa sobre desigualdade na educação
3.      Tipos de pesquisa sobre igualdade na educação
4.      Pesquisa sobre funções da produção educacional
5.      Pesquisas sobre escolas eficazes
6.      Pesquisas sobre eficácia da instrução
7.      Rumo ao modelo abrangente

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Oliveira, S. L., (2000). Sociologia das Organizações: uma análise do homem e das empresas no ambiente competitivo. 2ª ed. São Paulo. Pioneira.
Brooke, N. & Soares, J. F. (2008). Pesquisa em eficácia escolar: origem e trajectórias. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Visscher, A.J. (1999). Managing Schools Towards High Performance. Netherlands: Swets & Zeitlinger

Por Gildo João Manuel E-mail: gildoj.manuelmail.com Tema: Conceitos e Teorias da Eficácia Escolar INTRODUÇÃO A eficácia escolar é o grau em as escolas atingem as suas metas. Basicamente a analise de uma escola ou outro tipo de organização a eficacia é analise de meios e metas determinados de forma diferente. A análism de antecedentes, que são as condições e critérios de eficacia. por trás desta estrutura bastante simples de relações significa que há uma complexidade considerável, uma vez que várias categorias de objetivos (critérios de eficácia) e vários tipos de condições antecedentes podem ser distinguidos. Teorias sobre a eficácia escolar 2 . 4. As duas grandes proposições teóricas são comared pelo seu potencial para explicar os resultados da investigação emprirical eficácia escolar: avaliação centrada retional controle sobre a escolha por um lado por outro. Tendo em conta a estrutura multi-nível global dos modelos de eficiência escolar, é claro que existem tipos direfent da teoria em questão. as teorias mais baixo nível de instrução e aprendizado são de importância central. O exemplo, são o modelo de Carroll conhecido e Percepções construtivistas mais recentes sobre aprendizagem e ensino. A nível de organização da escola, vários modelos de coordenação, como o chamado lixo modelo pode, a construção de sistems de baixo acoplamento e de imagem da burocracia Profissional são relevantes. Todos esses modelos e teorias oferecem algum tipo de explicando por que razão alguns de instrução, condições finais organiational administrativos parecem ser condutiva relativamente alta, enquanto outra não realização educacional. Na medida em que a interface entre as escolas como as organizações e seus enviropment estão em causa a teoria da escolha pública e teoria contingecy entram em jogo (Scheerens, 1992, 1993). 2.4.1-avaliação centrada controle relacional a partir da perspectiva da teoria de controle a disponibilidade de um Mecanismo a evolução é uma condição fundamental para o controle a disponibilidade de um mecanismo de evolução também é vista como a caracterização menos exigentes de um objetivo organizacional. Assim, o funcionamento organizacional é favorável (ou seja, orientado) de controle, sempre que situação em um determinado ponto no tempo pode ser avaliada, por exemplo, através de avaliação por um comitê de especialistas. 2.4.2 Escola Segundo Visscher (1999), em muitos países industrializados, a distribuição de autoridade em nível administrativo está sendo reconsiderada, resultando em sistemas anteriormente descentralizada tende a tornar-se mais centralizado em certas áreas, (por exemplo um currículo nacional no Reino Unido), enquanto antiga sistems centralizado delegar mais autoridade para a escola, por exemplo França Porém para o caso de Moçambique o currículo nacional pode cotribuir para a eficacia escolar na medida em que o currículo nacional pode ser visto como um mecanismo de controlo político de conhecimento. A estratégia da sua implementação depende de vários factores: políticos, económico e sociais; ele põe em evidência as novas orientações curriculares, e cabe a cada escola adaptar o currículo nacional ao seu contexto próprio; apresenta de forma clara e abarca o contexto cultural, social e educativo e faz referência a valores morais. É através do currículo nacional que se pode reforçar a unidade nacional. Contudo, escola busca a inserção dos jovens no mundo do trabalho, da cultura, das relações sociais e políticas, através do desenvolvimento de capacidades que possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje e lidar com a rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e informações. 2.4. 3. Teoria da contingência como um quadro que englobe como apontado antes, as duas estruturas teóricas não são exaustivas em qualquer consideração, plano abrangente de modelos de eficácia educativa. Por exemplo: eles não suportam diretamente a perguntas sobre o OS fourther techers profissionalização e à aplicação de modernas tecnologias da informação na educação Apesar de tudo. eles podem ser vistos como dois mecanismos básicas de controle que uma atrás de duas teorias mais abrangentes sobre o funcionamento dos sistems educacionais controle racional está em consonância com a eficácia global modelos educacionais, induzida a partir de variouscategoriasof empírica modos eficácia educativa, tal como induzida fro vários 2.5, Conclusão Finalmente um rumo sobre as implicações os modelos de escola empiricamente fundamentada na eficácia para as questões discutidas em outros capítulos Neste capítulo existe váras ideias sobre como ter eficácia nas escolas. Estas ideias provê de particular orientações para organizações onde são discutidos em outros capítulos. No que dis respeito à coordenação, a pesquisa tem enfatizado as escolas eficazes consenso sobre os objetivos da escola, nomeadamente uma orientação comum para a realização de assunto relacionado objetivos educacionais. separados de acordo sobre a orientação básica a um nível mais prático, o alinhamento do currículo planejamento entre os diversos graus foi sublinhado, neste contexto, a mensagem de partida a eficácia da escola para obter as descrições da escola como um sistema flexível ou mesmo a anarquia organizada. É importante notar, contudo, que a implicação da pesquisa sobre a eficácia da escola não se limitam a afirmar que aqui deve ser mais coordinação. Mas também é um substantivo orientacoes quanto ao que deve ser o conteúdo desta coordenação, nomeadamente a realização de orientação e alinhamento da oferta curricular toda a escola. Pesquisa sobre a eficscia escolar também oferece algumas perspectivas com as respectivas à tecnologia do processo primário de ensino e aprendizagem. PERCEPÇÕES SOBRE A EFICÁCIA ESCOLAR Quando se fala em eficácia escolar na educação, relaciona-se a mesma com a qualidade do ensino. Alguns autores dão um significado ainda mais amplo, usando – à como sinónimo de eficiência, produtividade e poder de sobrevivência de uma organização. A eficácia é definida de forma diferente de acordo com várias disciplinas: Definição sobre eficácia, sob ponto de vista económico Antes de abordar o assunto deste sob tema, importa referir a diferença principal entre a eficiência e a eficácia, dado que são termos que tem dado algumas complicações aos utilizadores. Eficiência, significa fazer melhor todas as coisas que se tem para fazer e a eficácia envolve em fazer bem as coisas certas. Portanto, segundo Oliveira (2000, p 46) a eficácia, “é o resultado da aplicação da acção para produzir efeitos em todos os ramos da actividade humana”. É mensurada por uma relação entre os resultados realmente alcançados na organização, conferindo os objectivos, metas estabelecidas para a utilização de recursos da organização. (Financeiros materiais, humanos, tecnológicos). No entanto, a eficácia interna, pode ser definido como sendo uma óptima relação entre “inputs” e “outputs”. O conceito económico de eficácia esta relacionado com o processo de produção e transformações numa organização (entradas e saídas). Neste contexto as entradas no sistema escolar incluem alunos com determinadas características, apoios financeiros e materiais. As saídas por sua vez incluem as realizações dos alunos no fim da escolaridade. O processo de transformação esta relacionado com os métodos instrucionais, escolhas curriculares e condições organizacionais que tornam possível a aquisição de conhecimento pelos alunos. Neste contexto, a eficácia pode ser descrita como a extensão no qual a saída desejada é alcançada. Visão teórico-organizacional sobre a eficácia Visscher, citando ( Cameron & Whetten, 1983; Faerman & Quinn, 1985) “teóricos organizacionais assume que a interpretação do termo eficácia depende da teoria organizacional e dos interesses específicos do grupo em relação a questão”. Assim sendo, existem cinco visões de eficácia organizacional: Racionalidade económica A eficácia definida nos termos da racionalidade económica é considerada simplicista uma vez que esta é identificada em termos da produtividade organizacional e, para que as organizações funcionem existem outros valores para além da produtividade. O modelo de sistema orgânico Segundo Visscher (1999) “no modelo de sistema orgânico , as organizações podem ser comparadas com sistemas biológicos que se adaptam aos seus ambientes”. De acordo com esta visão a escola deve ser uma instituição flexível, não permitindo ser influenciada negativamente pelo meio onde se encontra. Flexibilidade e adaptabilidade são as mais importantes condições para a eficácia no sentido de sobrevivência. Abordagem das relações humanas das organizações Os teóricos organizacionais que defendem esta abordagem enfatizam a motivação dos trabalhadores, satisfação com trabalho, o ambiente de trabalho e o envolvimento dos mesmos com a organização, são os prováveis critérios de medição das características desejáveis de uma organização. A burocracia Organizações burocráticas tendem a produzir mais burocracia e, sendo a escola, uma, organização que na sua estrutura englobam várias sub - unidades relativamente autónomas, um dos problemas que se verifica é como criar um todo harmonioso, no sentido de proporcionar maior interacção social entre os seus intervenientes e oportunidades para o desenvolvimento pessoal e profissional. O modelo político das organizações O sucesso interno da escola está relacionado com o cumprimento das exigências de órgãos externos a organização como o caso das comunidades, parentes dos alunos, empresas a volta da comunidade. As concepções de eficácia nas organizações não dependem das respostas teóricas a questão “como as organizações estão organizadas”, mas também de facções postas na eficácia em questão. Deste modo, existem diferenças entre as cinco visões de eficácia organizacional. Segundo Visscher (1999) “os modelos de racionalidade económica e modelo de sistema orgânico, a gestão organizacional é o factor principal colocado na questão da eficácia”. A diversidade de pontos de vista das teorias organizacionais sobre a eficácia levam-nos a questões como: devemos operar no sentido que de existem várias formas de eficácia? Devemos fazer alguma escolha ou é possível desenvolver sobre os vários pontos de vista um conceito abrangente de eficácia? Visscher (1999, p.42) 0. Modelo de pesquisa sobre eficácia 1. Posição relativa as definições sobre eficácia, sob os pontos de vista económico e teórico-organizacional 2. Tipos de pesquisa sobre desigualdade na educação 3. Tipos de pesquisa sobre igualdade na educação 4. Pesquisa sobre funções da produção educacional 5. Pesquisas sobre escolas eficazes 6. Pesquisas sobre eficácia da instrução 7. Rumo ao modelo abrangente REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Oliveira, S. L., (2000). Sociologia das Organizações: uma análise do homem e das empresas no ambiente competitivo. 2ª ed. São Paulo. Pioneira. Brooke, N. & Soares, J. F. (2008). Pesquisa em eficácia escolar: origem e trajectórias. Belo Horizonte: Editora UFMG. Visscher, A.J. (1999). Managing Schools Towards High Performance. Netherlands: Swets & Zeitlinger


Género e Educação


 UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
                                              Faculdade de Educação
Mestrado em Administração e Gestão da Educação



ANÁLISE DA INTEGRAÇÃO DO GÉNERO NA EDUCAÇÃO NA PROVÍNCIA DE INHAMBANE
 PROPOSTA DO PLANO ESTRATÉGICO DE EDUCAÇÃO - INHAMBANE
Gildo João Manuel


Cadeira: Introdução à Planificação de Sistemas Educativos
  Docentes:
       Mestre Alípio Zacarias de J. Matangue (Regente )
       Mestre Adriano Uaciquete (Assistente)











MAPUTO, SETEMBRO DE 2011



ÍNDICE


INTRODUÇÃO

A educação segundo Durkheim é acção exercida pelas gerações adultas sobre as gerações não maduras para a vida social.
Ela é possível só através da interacção, comunicação entre os seres humanos, pois, é através deste processo que se realiza a socialização, ela tem lugar deste o nascimento até a morte.
- a socialização primária realiza-se nas famílias onde ocorre o processo de transmissão de valores;
- A socialização secundária realiza-se em vários níveis e várias instituições tais como: (escolas, Igrejas, Clubes, Lugares do trabalho). Por esta complexidade todo do factor educativos podemos afirmar que a educação acompanha o desenvolvimento do indivíduo.
O presente trabalho é subordinado ao tema: Análise Da Integração Do Género Na Educação Na Província de Inhambane. Este tema levantou o seguinte problema: Conforme o plano Estratégico do Ministério de Educação 2006 existe disparidade do género na Educação Formal em Moçambique. Estará este fenómeno relacionado com Política claras ao planificar a Educação no País?
Este tema foi tirado no pilar que trata da Integração do género na educação e vem plasmado do plano estratégico do Ministério da Educação 2006.

1.LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PROVINCIA DE INHAMBANE

A Província de Inhambane, localizada a sul do País possui uma superfície de 68.615 km2, uma população: 1.252.479 (recenseamento geral da população e habitação de 2007)   e uma densidade populacional: 19habs/km2.

Tem como limites: Norte - Província de Manica e Sofala, Sul - Oceano Índico, Oeste - Província de Gaza Este - Oceano Índico.
Etnia representativa: Matsua.
inhambaneLíngua Mais Falada: Xitsua.
Capital: Cidade de Inhambane historicamente conhecida como terra de boa gente cresceu a partir dum entreposto comercial criado pelos Português em 1534 constitui um dos centros mais populosos da África Austral. Está 469 km a norte de Maputo.
Especificidades: Coberta por extensos palmares famosa por estar localizado um dos maiores Arquipélagos do País, arquipélago de Bazaruto.
É também famosa pela produção de tangerinas muito doces. O Turismo é a grande aposta para a economia desta província.

1.2.Breve Historial da Província

A província de Inhambane foi formada a partir do distrito de Inhambane no período colonial.
O local onde se encontra hoje a Cidade de Inhambane estava já habitado por comunidades muçulmanas no século XVI, quando os portugueses começaram a frequentar a região.
Mas foram apenas dois séculos mais tarde que estes últimos começaram a dominar politicamente e economicamente a região junto a baía.
Inhambane foi fundada por mercadores Suaíles, tendo sido visitada pelos portugueses pela primeira vez em Janeiro de 1498, quando a armada de Vasco da Gama aí aportou para se abastecer e, pelo bom acolhimento da população, chamou-lhe “Terra da Boa Gente”.
Os portugueses construíram uma feitoria fortificada em 1546, mas apenas foi definitivamente ocupada por Portugal em 1731. Em 1763, com a construção do Forte de Nossa da Conceição, recebeu o estatuto de vila e sede de concelho. Foi atacada por franceses e holandeses, tendo sido saqueada em 1796 por piratas franceses da ilha da Reunião. Foi elevada à categoria de cidade a 12 de Agosto de 1956.
Actualmente a Província é dirigida por um governador provincial nomeado pelo Presidente da República, e neste momento o cargo é ocupado por Agostinho Abacar Trinta.

1.3.As Características sócio-económicas da província


1.4.Saúde e Educação


Desde a proclamação da Independência Nacional, em 1975, o Estado moçambicano considerou a saúde como um bem e condição essencial para o desenvolvimento sustentável, constando na Constituição da República (Artigo 94) que todos os cidadãos têm direito à assistência médica e sanitária, nos termos da lei, e o dever de defender e promover a saúde. O Governo constatou que o estado de pobreza da população influencia grandemente no estado de saúde e que, embora se possam estabelecer mecanismos para atenuar a pobreza e melhorar o estado de saúde da população, a solução passa pelo desenvolvimento económico e social, pelo que, em última análise, a saúde da comunidade resulta de um esforço de desenvolvimento multi-sectorial. Desta forma, a Política Nacional de Saúde conjuga os esforços empreendidos por diversos sectores que têm implicações na saúde pública.

A política de saúde baseia-se nos cuidados de saúde primários, de modo a poder prestar assistência à grande maioria da população, em particular, aos grupos mais vulneráveis, tendo em conta a redução das elevadas taxas de mortalidade no País. A expansão e melhoria da qualidade e equidade no acesso aos cuidados de saúde constituem uma das importantes estratégias globais da luta contra a pobreza das camadas mais vulneráveis da população (MISAU, Plano Estratégico
Nacional, 2004-2008).

1.5.Produção de Bens e Serviços

1.5.1.Agricultura
Dos produtos agrícolas de Inhambane destaca-se a mandioca fresca que, em 2008, atingiu o nível de mais de 700.000 toneladas, seguida pelo milho em grão com mais de 150.000 toneladas, hortícolas com 60.000 toneladas, hortícolas com mais de 34.000 toneladas, mapira com mais de 24.000 toneladas, feijão nhemba com mais de 20.000 t, meixoira com mais de 10.000 t, batata
doce e arroz com mais de 4.000 toneladas cada.
A produção de gado em 2009 atingiu os seguintes níveis: bovinos 165.555; caprinos 145.729; ovinos 15.004; suínos 36.953 e asininos 7.089.

Para impulsionar a agricultura foram reabilitados sistemas de regadio e demarcação de terrenos conforme os quadros constantes em anexo.

1.5.2.Indústria
Para além da indústria gráfica que, em 2008 a província produziu 532.571 unidades e a indústria de mobília de madeira que produziu 3.925 unidades, a indústria transformadora em Inhambane
produziu:  O sal constitui a maior produção com cerca de 7.700 t, seguido pelo óleo cru de copra com cerca de 5.300 t, respectivo bagaço com aproximadamente 3.200 t e pelo sabão em barra com 2.659 t. Destes produtos parte foi exportada, conforme mostra o gráfico seguinte.

2.Metodologia

O trabalho aqui descrito foram conjugadas duas abordagens qualitativa e quantitativa e quanto ao tipo é meramente bibliográfico, documental pois fez se consulta a certa literatura e consultou-se também alguns documentos devidamente seleccionados que tratam da matéria.
O método de pesquisa aqui usado é estudo do caso pois diagnosticou-se certa realidade relacionada coma educação na província de Inhambane e se traçou um plano para resolução de alguns problemas diagnóstico e tudo vem nos propósitos e nos objectivos estratégicos deste plano estratégico.
Quanto a população da pesquisa são as comunidades que vivem na província de Inhambane e quanto a amostra são todos os distritos da província.
Para a análise e tratamento de dados foi usado o programa de Excel para o tratamento dos dados colhidos na base de dados fornecido pelo professor da cadeira.
Questões éticas nesta pesquisa todas as questões relacionadas com as pessoas envolvidas serão salvaguardados e não serão divulgados.

3.Principais Conceitos Glossário e Fórmulas de cálculo

A Educação Básica é tida como é um passaporte para vida que faz com que todos os que dela beneficiam possam escolher o que pretende fazer, possam participar na construção do futuro colectivo e continuar a aprender.” (Delors:1996,107).
Planificar “É opção de prioridades e a tomada de decisões coerentes para o futuro.” Alpiace (2000:1).
Micro planificação
 Segundo o guião de metodologia da carta escolar (2002), abrange toda actividade de planificação da educação ao nível regional, local e institucional.

Acesso à educação é a possibilidade que as crianças, em idade escolar, têm de frequentar os serviços de educação. Tendo em conta que a educação constitui um direito fundamental de cada cidadão. MEC (2006).
Género é um conjunto cultural específico de características que identifica o comportamento social das mulheres e dos homens, assim como a relação entre eles. O género abarca os termos homens e mulheres e também inclui a sua relação e a maneira como esta relação se constrói. É uma ferramenta analítica para compreender os processos sociais que incluem tanto os homens como as mulheres.
Género é um conjunto cultural específico de características que identifica o comportamento social das mulheres e dos homens, assim como a relação entre eles. O género abarca os termos homens e mulheres e também inclui a sua relação e a maneira como esta relação se constrói. MEC (2006).
Igualdade de género “refere-se à ausência de descriminação com base no sexo. Homens e mulheres são tratados de forma igual gozam dos mesmos direitos e oportunidades” (Ministério da Acção Social, 2008, 20). Este é que pretende alcançar no seguinte plano estratégico.
Taxa de Admissão Bruta - TAB
Taxa de Admissão por Idade Especifica - TAIE
Taxa de Escolarização Bruta - TEB
Taxa Líquida de Escolarização - TLE
Taxa de Escolarização por Idade Específica - TEIP
Crescimento Absoluto dos Efectivos - CAE
Crescimento Relativo dos Efectivos - CRE
Índice de Evolução –IE
Taxa de Promoção – TP
Taxa de Reprovação – TR
Taxa da Conclusão – TC
Taxa de Abandono – TA

Relação Professor /Aluno – RP/A
Número de escolas -  NºE
Número de Salas de Aula – NºSA

Taxa de escolarização bruta (%)
      
       Nº de alunos num ciclo
=     _______________________________* 100
       População do grupo de idade correspondente ao ciclo

Taxa de líquida de escolarização (%)
         N.º de alunos de idade escolar
         correspondente à um ciclo
=     ______________________________* 100
        População de idade escolar correspondente à este ciclo

Taxa de escolarização por idade específica (%)
       N.º de alunos de idade dada no ensino
=     ____________________________________ * 100
                               População da mesma idade
Uma das estratégias do Plano Estratégico de Educação e Cultura é assegurar a justiça e a equidade do género, pois o direito à educação é um dos direitos fundamentais dos cidadãos e está consagrado na Constituição da República.

Segundo o PEEC, o compromisso do Governo moçambicano com objectivos e metas estabelecidas na Declaração do Milénio está reflectido nas suas políticas de desenvolvimento económico e social e reconhece o papel importante da Educação no apoio para o cumprimento de todas as metas traçadas nos Objectivos de Desenvolvimento de Milénio. Algumas delas dizem respeito especificamente à Educação:
- A eliminação da desigualdade de género no Ensino Primário e Secundário até 2005;
- Ensino Primário completo tanto para rapazes como para raparigas até 2015;
- Redução da actual taxa de analfabetismo a metade até 2015.

3.1.Diagnóstico

Segundo o Plano Estratégico da Educação e Cultura (PEE) 2006-2011, p.69, “o desenvolvimento das capacidades psicomotoras é de importância vital para o processo de aprendizagem em geral.
Educação é processo que visa tirar para fora potencialidades do indivíduo em todas, as dimensões e etapas evolutivas, intelectuais, psicomotoras, culturais, religiosas, É processo contínuo, que pode ser informal e formal.
Por outra Educação é um conceito amplo que se refere ao processo do desenvolvimento da personalidade, envolvendo a formação de qualidades humanas – físicas, morais, intelectuais, estéticas – tendo em vista a orientação da actividade humana na sua relação com o meio social, num determinado contexto de relações sociais. Ainda podemos definir a Educação como, o conjunto das acções processos, influências, estruturas, que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação activa com o meio natural e social num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais.

3.1.Visão

Garantir o acesso a direitos e oportunidades iguais entre homens e mulheres, assegurando que os objectivos de Desenvolvimento do Milénio na vertente da Igualdade de educação se concretizem.

3.2.Missão

Promover e melhorar a efectiva participação de mulheres e homens no processo de desenvolvimento do País.
A educação da pessoa é um direito constitucional na república de Moçambique e é dever de cada um consonante as suas forças e capacidades contribuir para o alcance deste direito para todos os cidadãos em particular da província de Inhambane.
A educação ministrada deve fortalecer o desenvolvimento da personalidade humana como parte dos direitos sociais.

3.3.Análise Fofa

Esta análise não é exaustiva, nem o pretende ser. O essencial aqui é identificar, um conjunto, de aspectos que consideramos essenciais para este plano estratégico.


Pontos Fortes
Pontos Fracos
Oportunidades e Forças
- O clima de paz vivido em Moçambique;
- Existência de muitos projectos locais que visam a promoção da mulher.
- A existência de algumas professoras nas escolas;
- A existência do curso nocturno para as raparigas grávidas
Ameaças e Fraquezas
- A falta de Registo das crianças;
- A longa distância entre casa e escola;
- as raparigas têm menor probabilidade de ingressar e permanecer na escola em todos os níveis do sistema educativo, isso deve-se a factores sócio-culturais;
- Segundo relatório da PNUD (2006), as raparigas no concernente ao acesso à educação básica e representam em média nacional em 2004 45% de efectivos no EP1.

A existência dum menor número de sala de aula;
- O custo do uniforme escolar;
- A existência de poucas mulheres com cargo de chefias nos sectores de actividades principalmente nas zonas rurais

Tabela 1: Cálculos das Taxas

Anos
2006
2008
2010
Taxa de Admissão Bruta
67,07
217,91
24,23
Taxa de Admissão por Idade Especifica
128,41
146,19
144,02
Taxa de Escolarização Bruta
15,31
16,46
16,22
Taxa Líquida de Escolaraização
84,90
95,76
94,47
Taxa de Escolarização por Idade Específica
70,93
24,86
24,23
Crescimento Absoluto dos Efectivos
-4007,00


Crescimento Relativo dos Efectivos
-531,25


Índice de Evolução
-531,25


Taxa de Promoção
0,76


Taxa de Reprovação
0,002


Taxa da Conclusão
107,50
113,41
103,76
Taxa de Abandono
-0,24


Relação Professor /Aluno
12,43
10,66
9,34
Número de escolas
6,52
7,05
7,61
Número de Salas de Aula
34,9
37,6
46,14



4.Projecções

Como ilustra o gráfico a taxa de admissão bruta oscilou muito entre 2006 a 2010 sendo assim a preocupação é buscar as causas desta grande oscilação e procurar-se estratégias para manter garantido que o acesso á educação esteja a subir efectivamente.

Gráfico 1. Taxa de Admissão







 

 

 

Tabela 2: Ilustra a Taxa de Crescimento por Admissão

Taxa do crescimento por admissão
Ano
af
ai
R
2006
40151
43872
0,642014
2007
41469
40151
1,175265
2008
42614
41469
1,145892
2009
43591
42614
1,120012
2010
44432
43591
1,10026
2011
44967
44432
1,061672
2012
44651
44967
0,965354
2013
46312
44651
1,200361
2014
46329
46312
1,001837
2015
46459
46329
1,014109

Grafico2. Projecções sobre a Taxa de Admissão Bruta

Pretende-se melhor a admissão das crianças no ensino primário com idade dos 6 anos visto que existem condições temos uma boa estabilidade política e prevê se a o Ministério tenha reforço no seu orçamento e isso permitirá a contratação de novos professores e a construção de mais salas de aula.

Gráfico 3. Análise da relação prof. Aluno e nº de salas existes e escolas

A relação professor aluno e número de sala se escolas existes são factores determinantes que condicionam o acesso a educação como o gráfico na província de Inhambane tem uma percentagem muita reduzida do número das escolas e consequentemente não se pode aumentar o número de acesso sem resolver este problema crucial.

Gráfico 4. Ilustra o nível de conclusão do ciclo

Outro problema que se coloca os poucos alunos que conseguem ingressar no processo nem todos conseguem terminar o ciclo e desistem por vários motivos a saber questões culturais, a distância de casa a escola, a falta de mantimentos.
O fenómeno das desistências afecta as próprias alunas e o Estado. Por um lado, as famílias ao se acomodar com as desistências, contribuem para que as crianças sejam privadas do direito de acesso aos serviços de educação.
Por outro lado, os recursos financeiros e materiais que são alocados às escolas, pelo Estado, não produzem, os resultados para os quais foram dimensionados, pois parte dos respectivos beneficiários não frequenta a escola até a conclusão do nível leccionado.

É provável que outra causa da desistência das raparigas esteja relacionada com o desequilíbrio das idades entre os colegas da turma, o que pode motivar a respectiva desintegração, por se sentirem mais crescidas e não poderem continuar com os colegas de estrutura etária mais jovem, isto é, o início da fase de puberdade tem implicações negativas quanto à permanência das raparigas na escola, sobretudo em algumas regiões rurais.

4.1.O objectivo geral

- Analisar a integração do género na Educação na Província de Inhambane. Especificamente tem:
- Identificar as modalidades contidas no plano estratégico nacional e provincial na vertente educacional para integração do género;
- Elaborar uma proposta do plano estratégico de educação para a província de Inhambane.
A relevância destes objectivos encontra-se no facto de que, a igualdade de oportunidades de participação e de sucesso escolar, de rapazes e raparigas, no acto pedagógico é condição determinante para a participação, em igualdade de circunstâncias, de ambos os sexos, nas actividades de desenvolvimento sócio-económico.

4.2.Matriz Operacional

Assim, uma das estratégias, do Plano Estratégico de Educação e Cultura, é terminar o fosso do género no EP1 até 2009 e no EP2 até 2015. Igualmente, a estratégia, nos níveis de ensino subsequentes ao ensino básico, consiste na redução assinalável das disparidades de género por distrito e província.
Existe uma relação positiva entre a distribuição proporcional de alunos por classe e idade, isto é, à medida que as alunas forem crescendo tendem a desistir mais e, em contrapartida as classes subsequentes detêm elevadas proporções de frequência masculina.

4.3. Tabela da Matriz Operacional


Actividades
Pilares
Tarefa
Indicador
Resultado
Responsabilidade
Custos
Acesso
Reduzir a admissão tardia doas crianças
Que oscilou ente 67.07, 217.91 e 24.23 entre os anos 2006, 2008 e 2010 respectivamente
Paridade de género nos distritos onde a rapariga tem maior desvantagem
Conjugada ente o ministério, os lideres comunitários, os pais e encarregados de educação
Não calculados pois devemos saber ainda o numero de escolas ou salas de aula necessários
Relação prof. aluno
Reduzir o rácio prof. Aluno
oscilou entre 12.43, 10.66, 9.34 entre os anos 2006, 2008 e 2010 respectivamente
Melhorar a qualidade de ensino
Das direcções das escolas, dos gestores, do professor e aluno
Os custos vão ser avaliados com a necessidade de Construção de novas salas para evitar o superlotação das slas a que ver a quantos vai o mercado


Objectivo estratégico 1.

- Aumentar o número de novos ingressos na educação primária

Objectivo estratégico 2

- Melhorar a relação professor alunos

Objectivos estratégico 3

- Construção de mais salas de aulas e de mais escolas
Preve-se que atinge estes cenários projectados porque há um desenvolvimento económico e com a estabilidade política que o país vive é possível sim seguir em frente.


















CONCLUSÃO


De tudo que foi aqui analisado em linhas gerais pode-se concluir afirmando que: o nível de acesso das raparigas à educação na província de Inhambane, em média, é igual comparativamente ao dos rapazes, embora com ligeiras variações que estas podem comprometer a perspectiva da equidade do género na educação.

Em relação à participação, existe disparidades assinaláveis, resultantes do abandono escolar das raparigas nas classes subsequentes à 1ª classe.
Esta variação da frequência por classe está relacionada com a idade, ou seja, há medida que as raparigas forem crescendo, tendem a abandonar o sistema educativo, facto que está associado aos factores sócio-económicos culturais como fez se referencia nas ameaças.
O desempenho escolar no ensino básico apresenta disparidades dignas de realce, pois as diferenças das taxas de aproveitamento entre rapazes e raparigas vão além do 50%. Este fenómeno pode de certa forma comprometer os objectivos do desenvolvimento do milénio e as metas traçadas pelo governo central e provincial na educação.

As taxas de conclusão, no EP1 são alarmantes, tendo em conta os objectivos do milénio e da escolarização universal até 2015, sugerindo deste modo o seu fortalecimento adoptando novas estratégias para o seu aceleramento, não só o nível de ingressos na 1ª classe, mas também a participação (retenção) e sucesso escolar de todos os alunos.

Para o caso de ingressos, participação, retenção e sucesso escolar, merecem atenção especial todos os distritos que se encontram abaixo das médias provinciais. Na formação de professores primários, particular atenção deve ser prestada aos ingressos das raparigas, nos Institutos de Magistério Primário.







REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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A.AVV. (2006). Relatório do Desenvolvimento Humano – Alcançando os Objectivos de
    Desenvolvimento do Milénio, Moçambique
AA.VV. (2005). Investir no Desenvolvimento um Plano Prático para Alcançar os Objectivos do
    Desenvolvimento do Milénio. Maputo – Moçambique
Alpiarça, J. (2000). Textos de Apoio Formação em Carta Escolar, Agosto.
Dellors, J. (1996). Educação: Um Tesouro a Descobrir. Relatório da UNESCO para a
   ComissãoInternacional sobre Educação para o século XXI. 2ª ed. Lisboa: Edições ASA.
   Colecção Perspectivas Actuais.
Mazula, Brazão. (1995). Educação, cultura e Ideologia em Moçambique: 1975 – 1985, Maputo
     – Moçambique
Ministério da Educação, (2006). Plano Estratégico da Educação 2006/2011, Maputo-Moçambique
Ministério da Educação, (2006). Política Nacional de Educação e Estratégia de Implementação
   (1995/1999), Maputo – Moçambique.
Ministério da Mulher e Acção Social, (2008). Política de Género e Estratégia da sua Implementação. Maputo - Moçambique