INTRODUÇÃO
O presente trabalho
tem como o tema o nível de rendimento e a democracia, A cultura e a democracia
em África tem como objecto de estudo o indivíduo, sendo ele o elemento
principal da sociedade. O objectivo geral do trabalho é estudar a democracia e
a cultura na união dos valores estáveis e dinâmica da identidade do ser humano
nos factores universais e regionais.Tem como objectivo específico, clarificar a
união que existe entre a democracia e a cultura e o Nível de Rendimento em
África. Para a realização deste trabalho, recorreu – se à revisão bibliografia
e a consulta de documentos adequados ao tema.
Este trabalho é do tipo qualitativo, método indutivo
partindo de dados particulares para o geral. Para melhor compreensão o trabalho
comporta a seguinte estrutura Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Vai se
apresentar breve historial, definição de conceitos, democracia e cultura e o
seu rendimento em África. É importante analisar este tema porque ajudará na
compreensão de maneira clara como é que o indivíduo pode participar na
sociedade democrática e política, e que se torne um cidadão activo comprometido
com a paz, e direitos humanos na sociedade de todos os cidadãos para o bem
comum.
O estudo deste tema é pertinente, pois, permitirá descobrir a relação
que existe entre a democracia e a cultura, e as devidas características que uma
pessoa democrática apresenta num país culturalmente democrático. Portanto, esta
pesquisa contribuirá para o desenvolvimento científico, pois terá algumas
estratégias que ajudarão o indivíduo a conhecer o seu direito e dever num país
democrático. A relevância do tema prende-se nos desafios enfrentados pelos
países Africanos na sua democratização e no seu nível de rendimento, e também
pelo facto de num pais democrático existirem pessoas que não respeitam a
cultura dos outros.
1. BREVE HISTORIAL SOBRE A DEMOCRACIA
Foi no Ocidente, na época contemporânea que escreveram
pela primeira vez o livro da democracia, onde foram apontadas as grandes
realizações do século XIX e no princípio do século XX na perspectiva Ortodoxa.
No entanto, o estudo da democracia num ponto de vista histórico das realidades
ocidentais teve uma concepção diferente. No entanto, o estudo da democracia foi
feito num ponto de vista histórico das realidades ocidentais. Hoje a democracia
é entendida de várias maneiras, como por exemplo o poder do povo pelo
povo.
2. O NÍVEL DO RENDIMENTO E A DEMOCRACIA
a) Nível - instrumento
destinado a determinar a horizontalidade de um plano.
b) Rendimento - eficiência relativo no desempenho de determinada
função ou tarefa (Dicionário s/d).
A justificação para esta relação da democracia e rendimento parece
encontrar-se, em primeiro lugar, na redução de intensidade dos conflitos
distributivos quando o nível de rendimento médio, ou a sua taxa de crescimento,
são elevados, o que permite que estes conflitos possam ser resolvidos sob o
império da lei em vez de o serem sob o da força; em segundo lugar, no facto de
um rendimento médio elevado ser fundamental para a constituição das tais
classes médias vigorosas e, em terceiro lugar, na importância que tem como
impulsionador da melhoria dos níveis da vida da população
Fleury, Sonia (s/d).
2.1 Democracia
É uma palavra de origem Grega, a mesma está dividida em duas palavras; Demos, que significa todo o conjunto
de cidadãos que vivem dentro de uma determinada cidade -estado, pode também ser
usado para designar uma determinada população; Kratos- significa poder ou governo. Um regime em que todos os cidadãos
têm a possibilidade de participar do poder deliberativo e judiciário ﴾Vergniéres,
1995﴿.
Segundo
Mazula,﴾ 2000﴿ Democracia
é uma forma de governo dirigida unicamente no interesse dos pobres. Pois a verdadeira democracia não é
apenas organização política, requer homens com responsabilidades pessoais e
colectivas, que sabem lutar com a integridade e prudência contra a injustiça e
a opressão contra o absolutismo e intolerância, quer ser obra de um homem quer
de um partido político.
Dumont (2000), clama que em África não pode haver democracia verdadeira
sem, entre outras, a redução das desigualdades. Assim, uma forte desigualdade
contribuiria para criar um sentimento de insegurança económica que estaria na
origem de um desgaste na adesão das pessoas e dos governantes à democracia. Apesar
de a democratização constituir um processo político, alguns estudos promovidos
tanto por economistas assim como cientistas políticas desde meados do século.
XX estabeleceram uma relação entre o nível de desenvolvimento e o carácter
democrático da governação.
Embora
se considera que o não desenvolvimento não parece dificultar a democratização
mas sim o subdesenvolvimento. Assim, a estrutura económica assenta na
exportação de recursos naturais e de produtos da agricultura de plantação e a
desigualdade na distribuição de rendimentos. No entanto a importância reside na
aplicação de um modo de desenvolvimento diferente como elemento constitutivo de
uma estratégia de democratização do continente.
Portanto,
vários estudos parecem demonstrar que não existem qualquer relação entre o
nível do rendimento por habitante e a democracia; isto é, o nível de rendimento
por habitantes não constitui nem um obstáculo decisivo nem uma condição prévia
para a democratização (Bobbio, 1987).
Robinson, ﴾1991﴿ citado
por Bonaviede (2003), contraria este pensamento dizendo que o rendimento e a
democracia aparecem correlacionados tal se deve ao facto de determinadas
características de uma sociedade estarem na origem tanto da sua prosperidade
assim como da natureza democrática da sua governação. Desta forma o nível do
rendimento não parece, pois, constituir uma condição necessária para a
democracia o que é corroborado pelos exemplos de países democráticos de
rendimento baixo. Assim a ideia que assenta a esta teoria é de que a redução
dos conflitos distributivos depende mais do modo como o rendimento está
distribuído do que do seu nível médio.
O
panorama africano, no que diz respeito a distribuição de rendimento é muito menos
do que o ritmo do crescimento deste mesmo na altura de explicar as dificuldades
sentidas no processo de democratização do continente. Por outro lado deve se
ter em conta a dificuldade que existe na representação distributiva do
rendimento em países que não possuem um aparelho estatístico que permite chegar
a toda parte; pelo facto de ostentar um elevado nível de economia informal e
subterrânea (ibidem).
3. A ESTRUTURA ECONÓMICA E A DEMOCRACIA EM ÁFRICA
No que diz respeito à sua
estrutura económica, a maior parte das economias africanas estão dependentes da
exportação duma escassa variedade de recursos naturais ou de produtos da
agricultura de plantação. Por outras palavras através do monopólio de
exploração de recursos, da tributação excessiva e da corrupção, os dirigentes
políticos têm tido campo aberto para lançarem mão a uma fatia considerável das
riquezas nacionais.
No seio de uma estrutura deste
tipo, o enriquecimento resulta não da produção de valor, mas do controlo dos
fluxos de circulação do valor. Tal modo de apropriação do rendimento nacional,
para além de reconhecidamente nocivo para o desenvolvimento é, também,
claramente antidemocrático sobretudo quando as elites constituem um pequeno
grupo (Bonavides, 2003).
Apesar da viva controvérsia que
tem suscitado o debate em torno da utilidade económica da democracia, parece
transparecer, no entanto, a existência de uma espécie de consenso de segundo
grau acerca da ideia de que a democracia é o melhor sistema político para
promover o desenvolvimento. Assim, devemo-nos questionar sobre as razões que
levam muitos dirigentes políticos africanos a estarem tão pouco inclinados para
democratizar as suas sociedades. Colocando a questão noutros termos a resposta
parece surgir por si só. Se os dirigentes não estão desejosos de democratizar é
porque não estão interessados na democracia, por outras palavras porque a
democratização vai contra os seus interesses (Benevides,
2003).
3.1 Democracia na África do sul
A
um nível da África do sul branca, há todas as características de um estado
capitalista avançado na sua fase final de imperialismo. Existem monopólios
industriais altamente desenvolvidos e a fusão de capital industrial e
financeiro. A terra é trabalhada segundo directrizes capitalistas empregando
mão-de-obra assalariado e produzindo colheitas para os mercados locais e de
exportação (Mazulo, 2000:16).
Mas
o outro nível da África do sul não branca a todas as características de uma
colónia. A população indígena acha-se sujeita a extrema opressão nacional,
pobreza e exploração, carecem de todos os direitos democráticos e dominação
política por um grupo que faz de tudo o que pode para acentuar e perpetuar o
seu carácter europeu estranho. As reservas africanas revelam ausência absoluta
de indústria, comunicação, transporte, e recursos de energia que constitui a
característica dos territórios africano subdomínio colonial de todo continente.
Por isso a África do sul não branca é a colónia de África de sul branca
(Mazulo, 2000).
3.2 A democracia em Moçambique
Segundo Mazula ﴾2000﴿
a sociedade moçambicana é culturalmente diversificada, em suma é uma sociedade
heterogénea. A democracia não é compatível com a homogeneização da sociedade.
Homogeneidade na qual geralmente os partidos políticos e o próprio estado
assentam as suas posições, realizam as suas campanhas, tenta homogeneizar a
sociedade, diferenças e particularidade. A diversidade cultural é que faz com
que não haja formas de democracia uniformes para todos os povos e que o modelo
de democracia bem sucedido num país, pode não sê-lo nos outros países.
3.2.1 A participação democrática confere aos cidadãos entre outros os seguintes deveres
Participar politicamente e democraticamente através de
voto secreto, que é a escolha dos seus representantes através de um voto livre
na formação de partidos políticos democráticos que deve manifestar a vontade da
maioria na governação do país com a estrutura funcional e democrática, de modo
a promover a paz e a estabilidade na sociedade:
·
Deve
exercer convenientemente o poder de criticar,
·
Deve
fiscalizar e assumir dentro das capacidades próprias os cargos públicos,
Mas este acesso à cultura envolve vários aspectos tais
como:
O acesso físico, económico e intelectual. Portanto, é
importante dar primazia ao desenvolvimento cultural e democrático, isto é o
desenvolvimento da criatividade e da inovação na igualdade de oportunidade,
criar espaços culturais, facilitar o conhecimento das linguagens e torna-las
acessíveis a todos.
3.2.2 Características de uma pessoa democrática
O homem democrático é aquele que age de acordo com a
moral democrática, isto é, o democrático deve ser sincero, verdadeiro,
respeitar o outro, saber tratar bem os outros e ser fiel na sua própria ideia,
porque o democrático não deve ter pensamentos dogmáticos.
4. A CULTURA E A DEMOCRACIA
Segundo
Boutros-Ghali (2003), citado por Silva, C.J. (1996), existem dois tipos de
abordagem: à classificação cultural e cultura política. A primeira diz respeito
às incidências sobre a democracia das diferenças nacionais, étnicas ou
religiosas, que caracterizam o território geográfico onde assenta uma Demos particular,
e a segunda, ao carácter potencialmente mais autoritário ou mais democrático da
cultura política de uma dada sociedade.
4.1 Cultura
Vem do latim “culture” que quer dizer cultivo, trabalho,
e melhoramento, trabalhar ou cultivar a terra. “Cultus” significa
originariamente trabalhar com a terra, o cultivar a terra (Silva, 1996:18).
Segundo Bassard, ﴾1992 ﴿ citado por Silva, C.J. (1996), “a cultura é considerada algo
que está estabelecido e que leva as proporções numa razão de superioridade”.
A ideia sustenta que a cultura torna os indivíduos e as comunidades unidos numa
defunção cultural na recriação cultural, social, em todas as actividades,
integrando as cerimónias. Por
outro lado, pode ser considerado, como um património que se deve conservar e
difundir, um sistema generativo que assegura a perpetuação.
4.2 A cultura objectiva
O homem trabalhando directamente à natureza que o rodeia,
e da sua força física adquira os bens e os valores que lhe convém de acordo com
as suas necessidades biológicas. Ele transforma a natureza e dele obtém o que é
necessário para a sua actividade e sobrevivência social. Refere-se da parte
material que o homem se apropria da natureza. Exemplo: habitação que o homem
precisa para viver, as machambas etc.
Na cultura
objectiva: o homem aplica as suas capacidades psicológicas, mentais e
intelectuais para criar outros padrões e fenómenos a fim de satisfazer a sua
vida social. Exemplo: a língua, educação, a ciência da arte, crenças
religiosas, leis etc. Tanto no caso da cultura objectiva como da subjectiva o
seu grau de desenvolvimento harmonioso depende do domínio que o homem tiver da
ciência e de tecnologia sobre a natureza e sobre si próprio na sua vida social
(Vieira, 1977:35-36).
O ser humano é essencialmente cultural, ele nasce, vive,
e morre numa determinada cultura, com o seu modo de viver a sua língua, os
rituais, as instituições, os conhecimentos e valores próprios. Por isso vê o
mundo a partir da sua própria cultura. Uma das formas de democratizar a cultura
é ampliar o acesso aos bens culturais universais já existentes, permitindo que
as pessoas construam o seu modo próprio de ser e de participar na comunidade e
na sociedade como um todo. Desta forma o cidadão encontra, então na cultura a
condição para o exercício de seu juízo; é por isso que se considera que o
conteúdo da cultura deveria ser definido pela ciência política; visto que, ela
tem como objecto a formação do próprio cidadão. (Mazula, 2000).
Entretanto, existem dois tipos fundamentalmente a
classificação cultural de obstáculos à democracia. A primeira diz respeito às
incidências sobre a democracia das diferenças nacionais, étnicas ou religiosas,
que caracterizam o território geográfico onde assenta uma democracia
particular, e a segunda, ao carácter potencialmente mais autoritário ou mais
democrático da cultura política de uma dada sociedade.
De salientar que sempre que houver uma forte diversidade
étnica as estruturas políticas tendem a organizar-se em torno de grupos étnicos
em lugar de o serem em torno de grupos de interesses. Visto que quando é
realizada uma eleição é sobretudo o sentimento de pertença ou o vigor
demográfico em detrimento das estratégias desenhadas para incrementar o bem
comum. Portanto os simpatizantes de uma cultura particular consideram as
exigências como questões do princípio demasiado para aceitarem compromissos,
enquanto a resolução de conflitos políticos requer, precisamente, negociação,
conciliação e compromisso.
]No que concerne à abordagem segundo a qual a cultura
política de uma determinada sociedade exerce uma influência decisiva no
carácter democrático da sua governação. Estes visam fornecerem argumentos decisivos
em defesa da ideia de que algumas culturas estão mais aptas do que outras para
viver em democracia.Contudo, caracterizando as sociedades em função da maior ou
menor tolerância e confiança interpessoal chegou se também a conclusão de que
as mais tolerantes e confiantes eram tendencialmente as mais
democráticas Dounats, P. (2000).
4.3 Relação de democracia e cultura
A relação que existe entre a democracia e a cultura e de
complementaridade, pois amplia o acesso aos bens culturais universais já
existente, permitindo que as pessoas costuram o seu modo próprio de ser e de
participar na comunidade e na sociedade como um todo, e de fazer com que todas pessoas tenham a possibilidade
e a cidadania enfatizando a dimensão cultural. A autonomia e emancipação das comunidades locais e de forma
integrada na importação de bens e produtos culturais das dinâmicas culturais.
Na sociedade os homens estabelecem um determinado tipo de
relacionamento que caracteriza a sua própria vida, que mantém as sociedades
humanas coesas. Karl Marx caracteriza os homens ou humanidades em si como sendo
o conjunto de relações sociais o individuo é um produto da sociedade e humano,
é portador da personalidades. Então é assim que os homens na sociedade têm, sem
dúvida, determinados tipos de relações políticos, económicos e sócio-cultural
dentro da sua ordem social (ibidem).
Portanto a forma como os sócios políticos,
económicos são concebidos, tem a sua maior efectividade para bem da sociedade
é, sem dúvida, questão cultural e pode-se avaliar o seu grau de desenvolvimento
técnico-científico. É daqui onde começa haver diferenças sociais e aparecem as
classes sociais. Uma classe são mais privilegiados, detenções dos bens e
valores, outras desprivilegiados e sem meios e bens (Vieira, 1977:35-36).
Touraine (1994), citado por Vieira (1977),
enfatiza que a cultura democrática só pode nascer se a sociedade
política for concebida como uma construção institucional cujo objectivo
principal é combinar a liberdade dos indivíduos e das colectividades com a
unidade económica jurídicas. À que deixar de opor retoricamente o poder da
maioria aos direitos das minorias, entretanto não existe democracia se estes e
aqueles não forem respeitados, portanto o espírito democrático assenta nesta consciência
da interdependência da unidade e da diversidade. Os investigadores, e seguindo
a ideia do autor, entende que para que existir um espírito democrático passa
necessariamente por uma mudança radical na concepção da sociedade politica como
uma liberdade de um punhado de indivíduos. A existência da democracia exige o
respeito e valorização recíproca de todos baseados na diversidade sem coação da
maioria sobre a minoria.
CONCLUSÃO
Chegado ao fim, o grupo conclui que a Democracia é regime
em que todos os cidadãos têm a possibilidade de participar do poder legislativo
e judiciário. E a Cultura é considerada algo que esta estabelecido e que leva
as proporções numa razão de superioridade. Assim, existe dois tipos de
abordagem à classificação cultural de obstáculos à democracia.
Portanto, o ser
humano é essencialmente cultural pela natureza, nasce, vive e morre numa
determinada cultura com o seu modo de viver e sua língua. Por outro lado, pode
se considerar que a redução dos conflitos distributivos e a constituição de uma
classe média vigorosa depende, certamente do nível do rendimento mas também das
políticas redistributivas postas em prática pelos governos. Desta forma, o
nível de rendimento não parece, pois constituir uma condição necessária para a
democracia.
Contudo, pode se afirmar que, o nível do rendimento por
habitante não constitui um obstáculo decisivo nem uma condição prévia para a
democratização. Ou seja, não existe qualquer relação entre o nível do
rendimento por habitat e a democracia. Dado que existe complementaridade entre
a Cultura e a Democracia, e o nível de rendimento de um povo depende de uma boa
democratização.
De salientar que após a discussão feita ao longo da
elaboração do trabalho teve como contusão de que na realidade a cultura e a
democracia tem uma relação de complementaridade. Visto que a democracia precisa
de se aliar a cultura de um determinado povo para melhor democratizar o mesmo.
E na cultura o povo preciso desta democracia para poder colocar as suas ideias
e com uma boa complementaridade dos dois o nível do rendimento será muito
elevado.
BIBLIOGRÁFIA
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São Paulo;
Vieira, D. T. (1977). Economia e Sociedade. 2ª Edição.
Editora Lda. S. Paulo.
Resposta das perguntas colocadas
A Democracia como governo do povo para povo, o rendimento
condiciona o espírito democrático na medida que a liberdade assenta,
essencialmente, na possibilidade do desenvolvimento de actividades que visa um
bom estar de cada indivíduo, comunidade e de toda a sociedade.
Assim o rendimento que resulta da exploração dos recursos
que o país dispõe, distribuído equitativamente serve de um estímulo na
participação dos cidadãos nas suas obrigações institucionais.
Ao nível
cultural devia se reprimir o individualismo e o etnicismo, usar as diferenças
culturais, como elementos inevitáveis na construção da democracia. É daí que o
rendimento pode se fazer sentir em governos de regime democrática,
consequências para incrementar a liberdade e a qualidade de vida das populações
e, por outro lado, evidenciar criação de uma sociedade igual a partir da
valorização da cultura africana independentemente das etnias
diferenciadas.
Para fazer
sentir o espírito democrático a partir da cultura, requer ante de tudo
valorizar a própria cultura africana tendo em conta que a cultura de qualquer
povo leva consigo valores humanizantes. Porém a educação deve inspirar - se num
modelo que visa a recuperação dos valores que gradualmente estão sendo posto em
causa devido a demanda social imposta pele modernidade.
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